Na manhã de sexta-feira, dia 22 de dezembro, o bom velhinho visitou e levou presentes para 50 crianças em tratamento oncológico no Hospital da Criança e Maternidade (HCM). Com auxílio das equipes multidisciplinares do hospital, a festa de Natal foi realizada no Centro de Convenções da Famerp e contou com comidas, brinquedos infláveis, pintura corporal, brincadeiras com personagens de desenho animados e lembrancinhas para as crianças e familiares.
A tradição das festas de fim de ano desempenha um papel crucial no fortalecimento dos laços familiares. Se tratando em ambiente hospitalar, essas comemorações podem ajudar a estreitar os lações entre pacientes, familiares e equipe hospitalar, proporcionando o bem-estar das crianças que estão hospitalizadas e contribuem para o alívio das suas tensões e da ansiedade. Esse sentimento pode ser ainda potencializado quando esses eventos são realizados em ambientes externos, como ressalta a oncologista pediátrica do HCM, Juliana Cristina Lorenzo de Souza.
“A gente percebe que faz muito bem para eles de uma maneira geral, tira um pouco o foco do tratamento, traz um ambiente de descontração, de festa, então ajuda muito a família a passarem por essa fase difícil. As crianças chegam aqui já com outra fisionomia e aproveitam muito e depois a gente continua vendo os impactos ao longo da semana, todo mundo alegre falando da festa, então realmente é muito gostoso”, disse.
A mãe Bianca Boldrin Oliveira viajou mais de dois mil quilômetros, do estado de Mato Grosso para conseguir o tratamento de leucemia no HCM para sua filha, a pequena Manuela, de dois anos e sete meses. Para ela, a festa de natal foi um momento de conforto e muita alegria.
“O hospital oferecer esse tipo de festa junto com as outras crianças é muito bom, não só para eles, como para a gente também, podendo interagir com as outras crianças. Ela vê a médica, vê as enfermeiras fora do ambiente hospitalar. A enfermeira mesmo brincou comigo dizendo que foi a primeira vez que a minha filha sorriu para ela, porque lá dentro é um ambiente mais complicado para eles. Acho que a palavra que define o HCM é acolhimento, aqui a gente se sente acolhidas de verdade”, ressalta.
Com uma estrutura de oito andares, além de térreo e subsolo, com capacidade instalada para 180 leitos, o HCM ocupa uma área de 18 mil metros quadrados e integra um dos maiores complexos hospitalares do Estado de São Paulo, que reúne também o Hospital de Base de Rio Preto, o Ambulatório de Especialidades, o Instituto do Câncer, o Hemocentro de Rio Preto e a unidade do Instituto de Reabilitação Lucy Montoro.