Foodtech focada no acesso a alimentos saudáveis para a população brasileira, a Diferente realizou a sua primeira pesquisa sobre o perfil das pessoas que consomem alimentos orgânicos. Entre outros dados, o levantamento revelou que 88% dos entrevistados buscam por alimentos orgânicos pensando na questão da saúde, enquanto 46% dos consumidores justificam a sua escolha em virtude da preocupação com o meio ambiente. Já 35% dos respondentes relataram que a preferência se dá por conta do sabor mais acentuado dos itens. A amostra contou com a participação de 1.000 pessoas da Grande São Paulo.
Segundo Eduardo Petrelli, CEO e cofundador da Diferente, os resultados da pesquisa confirmam uma percepção antiga de que a população tem reduzido o consumo de gorduras, açúcares e alimentos com glúten e buscando por produtos mais saudáveis e livres de agrotóxicos. “É inegável que desde a pandemia o brasileiro tem focado mais na saúde e os orgânicos se tornaram uma opção mais acessível. Além disso, a população está mais consciente com relação ao meio ambiente e também vê uma maneira de contribuir com o ecossistema a partir do consumo desses itens”, explica.
O levantamento identificou também que o público feminino é responsável pela maior fatia de compras de alimentos orgânicos. Na faixa entre 25 e 40 anos, elas representam 83% dos consumidores do total.
A amostra constatou ainda que mais de 60% dos compradores de orgânicos não possuem nenhum tipo de restrição alimentar. Por outro lado, 14,9% dos entrevistados relataram que a escolha se dá por uma questão restritiva de saúde.
Já em relação à adesão total sobre alimentos orgânicos, 79,6% do público afirmou que possui os orgânicos como preferência, mas também consomem os alimentos convencionais, 13,9% dos entrevistados se atenta mais ao preço e qualidade dos produtos sem fazer questão de ser 100% adepto, enquanto 6,5% apontam justamente o contrário, informando que os orgânicos assumem um papel de exclusividade no seu cardápio.
Realização da pesquisa
De acordo com o executivo, a ideia por trás do estudo proprietário surgiu após a Organis (Associação de Promoção dos Orgânicos) ter divulgado, no início de junho, que o número de consumidores de alimentos orgânicos no país cresceu 16% em comparação a 2021. Assim, a empresa buscou coletar insumos adicionais e traçar um perfil atrelado à região metropolitana de São Paulo, terreno de atuação da foodtech.
Petrelli afirma ainda que todos os dados coletados através do levantamento ajudarão a Diferente a seguir mudando a realidade do consumo do país e a proporcionar uma alimentação saudável e acessível para milhares de brasileiros. “O Brasil atualmente é o 4º mercado mundial quando falamos sobre pessoas que desejam uma alimentação mais saudável e simultaneamente o primeiro no ranking mundial de consumo de agrotóxicos (segundo dados publicados pelo Instituto Nacional do Câncer). Queremos ajudar a transformar essa realidade e contribuir para que o prato do brasileiro seja cada vez mais saudável, nutritivo e saboroso”, completa.
Sobre a Diferente
A Diferente é a maior foodtech focada no acesso a alimentos saudáveis na América Latina. A startup entrega na casa dos clientes itens orgânicos e frescos até 40% mais baratos em relação aos preços praticados em mercados, ao mesmo tempo que combatem o desperdício alimentar. Isso porque parte das cestas são compostas também por alimentos que são perfeitos para consumo, porém considerados “diferentes” demais para irem às gôndolas dos supermercados. Além disso, utiliza inteligência artificial para criar a cesta perfeita a cada cliente, fator que otimiza toda a cadeia de suprimentos e gera economia direta ao usuário. Lançada no início de 2022, a foodtech já captou R$ 40 milhões e projeta forte expansão nacional nos próximos anos.