A evolução do surf a partir das inovações tecnológicas nos equipamentos

O surf, uma prática ancestral, evoluiu de uma atividade cultural para uma modalidade esportiva globalmente reconhecida. Paralelamente, os avanços tecnológicos nos equipamentos de surf transformaram radicalmente o esporte, aumentando a performance, segurança e acessibilidade dos surfistas. Esta pauta tem como objetivo explorar a trajetória do surf, desde suas origens até o cenário atual, destacando as principais inovações tecnológicas que marcaram essa evolução.

A partir de uma história que remonta às antigas culturas da Polinésia, onde era considerado mais do que um esporte, mas uma expressão cultural; o surf evoluiu significativamente. Especialmente no século XX, quando passou a ser praticado globalmente e ganhou status de esporte competitivo. 

As competições ganharam força na década de 1960, culminando na formação da International Surfing Association (ISA) em 1964. Mais tarde, em 83, surge a ASP, que depois viria a se tornar WSL (2013).

Recentemente, o surf se tornou esporte olímpico. A estreia da modalidade nas olimpíadas foi em Tóquio, quando o brasileiro Italo Ferreira foi o primeiro surfista do mundo a ganhar uma medalha de ouro. 

Toda essa trajetória ascendente de evolução foi acompanhada e talvez impulsionada por inovações tecnológicas significativas. No que diz respeito à evolução das pranchas de surf, design e a incorporação de novos materiais foram fundamentais. 

As pranchas de surf evoluíram de pesadas pranchas de madeira maciça para pranchas leves, fabricadas em espuma de poliuretano (PU), nos anos 1950. Recentemente, as pranchas de epoxy e fibra de carbono trouxeram maior durabilidade e performance.

O desenvolvimento do designer, como shortboards, longboards e fish, também permitiu que abordagens criativas em diferentes condições de ondas e estilos de surf.

As inovações tecnológicas permitiram a realização de manobras mais radicais e complexas, aumentando o nível de competitividade nas competições. Equipamentos mais leves e ágeis possibilitam maior controle e velocidade nas ondas.

Recentemente, a mais nova inovação surge no surf a partir de uma gigante, a BASF. Conhecida por criar soluções para as mais diversas indústrias, pela primeira vez na história a marca tem uma de suas tecnologias aplicadas ao surf.

Shark Coat, uma película sintética que reproduz a pele do tubarão, garante até 30% mais velocidade na performance dos surfistas, seja durante a remada ou na performance propriamente.