O Brasil vive um cenário alarmante com relação aos casos de dengue. Conforme o Ministério da Saúde, até o momento são mais de... confirmações da doença. No entanto, em Fernandópolis o cenário visto apresenta dados diferentes ao que é visto em muitos outros municípios.
A Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, está trabalhando diariamente e de forma intensa, direcionando ações estratégicas no combate Aedes Aegypti, mosquito transmissor do vírus causador da doença. A atuação vem trazendo resultados satisfatórios e contando com a essencial participação dos munícipes.
O setor de Combate à Dengue conta com 39 agentes de endemias desenvolve que desenvolvem trabalhos visitas percorrendo casa a casa, pontos estratégicos e imóveis especiais, na busca por criadouros, em locais com acúmulo de água, e também orientando a população sobre a importância em manter seus quintais limpos e sem entulhos para que o mosquito não encontro espaços para se proliferar. Os agentes fazem, ainda, a utilização de larvicidas e de produtos alternativos quando necessária e eliminação dos criadouros.
O IEC (Informação Educação e Comunicação) é outro importante serviço no combate à doença e que chega de maneira rápida e direta nas escolas, unidades de saúde, instituições de demais locais, com principal objetivo de mostrar às pessoas todos os malefícios causados pela dengue e também os meios mais práticos para que cada um faça sua parte, mantendo as áreas limpas e higienizadas para se evitar casos de dengue e demais doenças transmitidas pelo Aedes.
A equipe de controle de vetores, ligada à Vigilância epidemiológica da Secretaria da Saúde também realiza a pulverização de veneno em galerias da cidade quando constatada a necessidade do serviço. O produto utilizado na pulverização tem ação direta contra o mosquito Aedes Aegypti, sendo feito em locais que acumulam águas e que podem se tornar criadouro de mosquitos da dengue.
“Os números mostram que estamos desenvolvendo um excelente trabalho, o combate à dengue é hoje um dos maiores desafios da saúde pública no Brasil e no mundo, exigindo ações de todas as esferas da gestão e participação ativa da população. Em Fernandópolis o número de casos é considerado baixo, isso graças a atuação dos nossos profissionais e da colaboração atuante da população. Vamos manter o foco e continuar nessa luta”, disse o prefeito André Pessuto.
ATUALIZAÇÃO DE CASOS
Nesses primeiros meses de 2024 foram Fernandópolis registrou 294 notificações de dengue, destas 59 positivas e 149 ainda pendentes de resultados. Durante todo ano de 2023 o município registrou 173 casos da doença.
COMO ELIMINAR OS CRIADOUROS
O Aedes Aegypti é preto com pintinhas brancas ao longo do corpo. O ciclo do mosquito, da colocação do ovo até a fase adulta, dura entre 10 e 12 dias, em média. Em condições favoráveis (água limpa, parada e calor) o mosquito se desenvolve em até nove dias. Quando está adulto, o tempo de vida dele pode variar de 45 a 60 dias.
Todo e qualquer objeto que possa acumular água pode se tornar um criadouro do mosquito, seja um balde esquecido no quintal, em calhas das casas ou uma tampinha de garrafa que fica ao ar livre. É importante deixar a caixa d’água bem fechada e realizar a limpeza regularmente; descartar pneus usados em locais autorizados; todo material para reciclagem deve ser mantido em saco fechado e em local coberto.
SINTOMAS
As arboviroses apresentam sinais e sintomas comuns entre si, como febre, dores nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Ao apresentar os sinais e sintomas (dengue, zika ou chikungunya) é importante procurar um serviço de saúde para diagnóstico e tratamento adequados, todos oferecidos de forma integral e gratuita nas Unidades de Saúde do município