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Conta de luz segue com bandeira verde em março, sem cobrança de taxa extra

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanece verde para os consumidores abastecidos pelo Sistema Interligado Nacional.


por Canal Dez
04/03/2025 às 09:54
Conta de luz segue com bandeira verde em março, sem cobrança de taxa extra

Usina de Água Vermelha: reservatório opera com 72% do volume útil para geração de energia

A Aneel - Agência Nacional de Energia Elétrica - decidiu manter a bandeira tarifária verde em março, o que significa que não haverá cobrança adicional nas contas de energia. Segundo a agência, a medida reflete as condições favoráveis de geração de energia no país.

Isso porque, no período chuvoso, os reservatórios das usinas hidrelétricas alcançam maior volume, o que dispensa a geração de energia pelas termelétricas, as quais, além de mais caras, são poluentes devido ao uso de combustível fóssil.

Desde dezembro de 2024, a bandeira tarifária permanece verde para os consumidores abastecidos pelo Sistema Interligado Nacional.

Segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico, a Usina de Água Vermelha na região de Fernandópolis opera atualmente com 72¨% do volume útil. A de Marimbondo em Icem, 74%. Em média, as usinas do sistema Grande operam acima dos 70%. A Usina de Ilha Solteira no Rio Paraná, trabalha com 64% do volume útil.

BANDEIRAS

As bandeiras tarifárias foram implementadas em 2015 e sinalizam aos consumidores os custos reais da geração de energia elétrica. As cores das bandeiras (verde, amarela ou vermelha) indicam se a energia custará mais ou menos em função das condições de geração de eletricidade.

Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;

Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,18 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;

Bandeira vermelha - Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,44 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

Bandeira vermelha - Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 0,78 para cada quilowatt-hora kWh consumido.