Os lagomorfos e roedores são animais que requerem cuidados especializados, devido a suas caracterÃsticas anatômicas e fisiológicas únicas. O tratamento dessa espécie exige uma abordagem técnica, com diagnóstico preciso e intervenção imediata ao primeiro sinal de problema.
Problemas Dentários:
O crescimento contÃnuo dos dentes em lagomorfos e roedores frequentemente resulta em má oclusão dentária, desgaste inadequado ou crescimento excessivo. Clinicamente, isso pode levar a dificuldades de alimentação, lesões na mucosa bucal ou abscessos. O tratamento envolve a regularização do comprimento dental através de desgastes mecânicos, ajustes na dieta utilizando alguns tipos de alimentos para promover o desgaste natural e monitoramento constante para evitar recorrência.
Distúrbios Gastrointestinais:
Alguns distúrbios, como obstruções intestinais ou estase gástrica que é interrupção ou diminuição da motilidade, são bem frequentes nessa espécie. Pode ser causado por dietas inadequadas, ingestão de materiais estranhos ou desequilÃbrios metabólicos. Os sinais clÃnicos incluem letargia, redução do apetite, dor e distensão abdominal. O tratamento requer uma abordagem multifacetada, envolvendo reidratação do conteúdo estomacal, suporte nutricional e, em casos graves, intervenção cirúrgica para remover obstruções ou corrigir anormalidades anatômicas.
Problemas de Pele e Pelagem:
Lagomorfos e roedores estão sujeitos a parasitoses externas, como infestação por pulgas, ácaros e piolhos. Além disso, dermatites podem surgir devido a irritações ambientais ou reações alérgicas. O diagnóstico é feito por exame clÃnico detalhado e raspados de pele. O tratamento inclui o uso de antiparasitários, higiene cuidadosa do ambiente e, se necessário, terapias anti-inflamatórias ou antibióticas.
Distúrbios Respiratórios:
Esses animais podem apresentar distúrbios respiratórios devido a infecções bacterianas, virais ou fúngicas, ou por má qualidade do ar. Os sinais incluem espirros, descarga nasal e dificuldade respiratória. O diagnóstico envolve exames radiográficos, culturas microbiológicas e análises hematológicas. O tratamento consiste em antibióticos, antivirais ou antifúngicos, além de melhorias no ambiente para reduzir poeira e outros causadores.
GEAS - Grupo de Estudos de Animais Selvagens da Universidade Brasil Fernandopolis, composto por: Rayssa Vitoria Stuqui Branco(presidente), Raissa Oliveira da Silva (vice-presidente), Isabella Cecato Clemente (1° secretário), Maria Fernanda de Sene Urzedo (2° secretário), Isadora Bonfim De Carvalho (1° tesoureiro), Vitória Caren Santana Gatto (2º tesoureiro), Gabrielly Pigoretti dos Santos (1° Relações Públicas), Giovana Borges Dias (2° Relações Públicas), pelos colaboradores Melissa Urzedo Silva, Ricardo da Silva Theodoro dos Santos e José Carlos Soares Junior (Professor e Coordenado responsável).