Capa - Guerra de Mil Povos
Conheça três histórias que foram baseadas em pesquisas e trazem narrativas para além da cultura indígena brasileira, mas também sobre a exploração dos territórios a partir de momentos históricos como a colonização e a Ditadura Militar. Confira:
Retorno ao ventre
Misturando memória da tia, pesquisa documental e poesia, Jr. Bellé, conta sobre a “marcha para o oeste”, um dos mais violentos processos de colonização interna do país. Este movimento não desejava apenas ocupar terras indígenas e sobre elas construir cidades e fazendas; no caso paranaense, mas também ocultar o legado originário. A intenção era reescrever a história do estado como uma terra erigida por pioneiros brancos e descendentes de europeus. Aos povos indígenas do Sul foi imposta toda sorte de invisibilidade.
(Autor: Jr. Bellé | Editora: Elefante | Onde encontrar: Amazon)
A figa verde e a misteriosa mulher de branco
Nesta obra, o jornalista paraense Paulo Roberto Ferreira traz à ficção passagens dos “Anos de Chumbo” e da Guerra do Araguaia em terras amazônicas. São momentos de tensão e de magia quando a história permeia as comunidades originárias do Brasil. Passagens sobre conflitos entre indígenas e donos de serrarias, entre outros combates são descritos para que os leitores entendam os horrores que aconteceram naquela região.
(Autor: Paulo Roberto Ferreira | Editora: Paka-Tatu | Onde encontrar: Paka-Tatu)
Guerra dos Mil Povos
Neste livro, Víktor Waewell retrata de maneira fidedigna um momento crucial para a história brasileira, embora pouco conhecido pelo público. Ambientada na chamada Confederação dos Tamoios, a narrativa fala sobre quando indígenas e portugueses se confrontaram por décadas em batalhas em plena Baía de Guanabara, no Estuário de Santos e nas matas ao redor da então Vila de São Paulo. O autor faz uma reconstituição dos acontecimentos, a partir de profunda pesquisa documental e da avaliação de historiadores.
(Autor: Víktor Waewell | Onde encontrar: Amazon)