“Super Apps” estão na moda no mundo dos aplicativos móveis atualmente. Empresas como o Google, Mercado Livre, Magalu e até a Meta, por meio do Instagram, já estão desenvolvendo essa novidade. Esses aplicativos agregadores superdimensionados têm como objetivo fornecer quase tudo em um só lugar. E junto com isso, cresce também a preocupação com a proteção desses sistemas.
“Imagine a facilidade de você conseguir se deslocar num carro, enquanto escolhe o que vai comer quando chegar em casa, e já ler alguma notícia, indicar algo para os seus contatos, escolher o look do dia seguinte, e não esquecer das tarefas da semana? É essa facilidade, e a fim de evitar a fuga do usuário para outros apps, que essa alternativa vem ganhando força. Mas, precisamos falar também em, na mesma medida, ampliar a proteção aos usuários e empresas”, conta Alan Bavosa, vice-presidente de produtos de segurança da Appdome.
O uso de uma grande quantidade de aplicativos por dia no Brasil é grande. De acordo com o relatório de Expectativas do Consumidor Brasileiro da Appdome, o balcão único para defesa de aplicativos móveis, quando perguntado “Em uma semana, em média quantos aplicativos móveis você usa?”. A maioria das pessoas, ou seja, 51,4% responderam utilizar de 6 a 20 aplicativos por dia, o que revela a necessidade da população brasileira em utilizar diversos recursos por meio de seu dispositivo móvel no dia a dia. E é nesse cenário, para otimizar o abre e fecha de apps, que o mercado digital está expandindo os serviços em um só clique.
Os "super apps" são plataformas digitais que oferecem aos usuários essa ampla gama de recursos essenciais, como compras, pagamentos, transporte, alimentação, entretenimento, e muito mais em um único local, ou seja, unificam vários serviços em uma interface comum. Eles foram projetados para criar um ambiente integrado, permitindo que os usuários acessem uma variedade de miniaplicativos a fim de enriquecer suas experiências de forma consistente e personalizada.
“Os fabricantes tentam combinar o máximo possível de serviços relacionados em um único aplicativo. As grandes marcas consideram os super aplicativos uma peça extremamente importante do quebra-cabeça para conquistar os corações e as mentes das gerações mais jovens, como a Geração Z, digitalmente nativa, que usa super aplicativos para a maior parte de suas necessidades diárias” explica Bavosa.
Muitos aplicativos de gig economy aderiram ao movimento, incluindo aplicativos de transporte compartilhado como Uber, apps de entrega como o Ifood, aplicativos de viagens como Airbnb e até os de entretenimento como Spotify e Netflix. Cada uma dessas marcas poderosas aspira a se tornar um super aplicativo dominante, englobando uma combinação de serviços em um único lugar.
Desafios de segurança enfrentados pelos super aplicativos
É indiscutível a facilidade e agilidade que os super aplicativos traz aos consumidores, no entanto discute-se os desafios para proteger esses sistemas e os seus usuários. Por um lado, os desenvolvedores acreditam que a chave para gerar maior engajamento, fidelidade do cliente e crescimento vem em apresentar ao usuário serviços relacionados dentro de uma única experiência. Por outro lado, para conseguir isso, é preciso integrar e permitir um nível sem precedentes de componentes de terceiros, como BNPL, negócios, fidelidade ou funções de compra no mercado P2P dentro do próprio aplicativo para operar da maneira que esse componente for projetado.
Isso significa que a superfície de ataque explorável dentro de um super aplicativo é muito maior do que um aplicativo de propósito único onde o desenvolvedor e o profissional de segurança tem controle total sobre os fluxos de trabalho, APIs, chamadas de rede e funções de leitura e gravação por exemplo. O especialista alerta que um dos maiores riscos é o vazamento ou roubo de dados, que pode resultar da exposição excessiva de dados, configurações incorretas de segurança ou armazenamento inseguro de dados dentro do aplicativo, o que pode causar verdadeiras dores de cabeça na proteção de usuários e receitas.
“Os super aplicativos oferecem coesão e fluidez por meio de uma experiência incrivelmente personalizada e frutífera para clientes e marcas e, ao fazer isso, constroem engajamento, o que lhes permite aumentar sua participação no orçamento. No entanto, também há preocupações com a centralização excessiva de serviços em uma única plataforma. Portanto, é importante que os desenvolvedores e reguladores estejam atentos a essas questões à medida que os super apps continuam a crescer em popularidade”, conclui Bavosa.
Sobre o Appdome
A missão do Appdome é proteger todos os aplicativos e usuários móveis do mundo. . Appdome fornece a única plataforma unificada de defesa de aplicativos móveis do setor móvel, alimentada por um mecanismo de codificação móvel patenteado, Threat-Events™ Threat-Aware UX/UI Control e ThreatScope™ Mobile XDR. Usando o Appdome, as marcas móveis eliminam a complexidade, entregam com mais rapidez e economizam dinheiro, oferecendo mais de 300 certificados Secure™ de segurança de aplicativos móveis, antimalware, antifraude, antibot móvel, antifraude, conformidade geográfica, prevenção de ataques MiTM, ofuscação de código , engenharia social e outras proteções em aplicativos Android e iOS com facilidade, dentro do pipeline móvel de DevOps e CI/CD. As principais marcas financeiras, de saúde, governamentais e de comércio móvel usam o Appdome para proteger aplicativos Android e iOS, clientes móveis e empresas móveis em todo o mundo. Appdome detém várias patentes, incluindo patentes dos EUA 9.934.017 B2, 10.310.870 B2, 10.606.582 B2, 11.243.748 B2 e 11.294.663 B2. Patentes adicionais pendentes.