Freepik Neste ano, a terceira peça ganha destaque na nova estação
O outono chegou, mas os apaixonados por roupas mais quentes terão que esperar um pouco mais para usá-las este ano. Isso acontece porque, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a estação será mais quente, com temperaturas 1 ou 2 graus acima da média em comparação aos últimos anos.
Com o calor fora de época e que muda ao longo do dia, é difícil saber o que vestir durante o dia. De acordo com o consultor de imagem Rafael Flumingnam, uma terceira peça é essencial para se prevenir das mudanças repentinas. “O mais aconselhável é ter por segurança um casaco mais quente, uma jaqueta ou até um blazer de um tecido mais encorpado”, alerta.
A terceira peça ou sobreposição tem ganhado destaque nos conteúdos virais nas redes sociais e dominam os looks no mundo da moda pela versatilidade. Acrescentar uma peça coringa por cima no dia a dia eleva as roupas básicas, deixando-as mais sofisticada.
“Além de ficar estiloso, ajuda caso as temperaturas caiam muito repentinamente. No Brasil, a última opção é seguir a Trench Coat, famosa fora do país, pois é muito pesada para o clima quente daqui”, acrescenta Flumingam.
Ainda segundo Rafael, para quem tem um estilo mais casual, os corta-ventos, com tecidos tecnológicos; coletes e jaquetas puffer ajudam a esquentar na medida certa.
Tendências
Assim como a sobreposição, que conquistou os armários de quem é mais antenado e está na correria, diversas tendências prometem tomar conta das lojas e guarda-roupas.
Neste outono-inverno, muitas das cores que vão conquistar as ruas saíram direto das passarelas, das semanas de moda e dos tapetes vermelhos. Tons terrosos serão predominantes, como os marrons, beges, verdes olivas e musgos, vinhos, marsalas, caramelos e muitos outros.
Saindo do mood de inverno e voltando para os clássicos, o jeans ganha mais uma vez o gosto dos brasileiros. Agora, com mais força ainda, sendo amparado pela moda Western, que tem inspiração moderna no estilo velho oeste do século XIX. “Essa estética vem sendo fortemente explorada pela mídia, basta olharmos para o filme da Barbie, o novo álbum da Beyoncé e o último desfile do Pharrell para a Louis Vuitton. Nessa mesma linha, aparecem as botas, desde a cowboy até a over the knee”, comenta Rafael Flumingnam.
As estampas também vêm com força, mas com um toque mais rústico. Nessa vibe, surge o xadrez como o tartan - estilo saia escocesa -, que ganha ainda mais força e voltam as camisas flaneladas, marca registrada do outono-inverno mundial. Tecidos texturizados, quando as temperaturas estiverem mais baixas, também irão circular muito, como lã, malhas caneladas e veludos cotelês.
Para o especialista, há uma peça que não pode faltar e que pode ser utilizada no meio de tantas mudanças de temperatura. Peça-chave nos guarda-roupas, as meias-calças retornam, mas com um toque diferente. “Coloridas, inclusive as vermelhas, que fazem parte dos tons que são apostas para este ano. E o melhor, vem forte para homens e mulheres, explorando ainda mais a terceira peça com gola alta”, revela Rafael.
Sobre Rafael Flumingnam:
Rafael Flumingam é consultor de imagem com sólida formação pela Panamericana Escola de Arte e Design, de São Paulo. Natural de Praia Grande/SP, especialista em consultoria de imagem pessoal e estilo, Rafael possui uma visão global da moda, construída através de cursos no Brasil e no exterior, incluindo um intercâmbio em Nova York.
Dentro de seu escopo de trabalho, que vai do visagismo aos workshops de imagem pessoal, atua demonstrando que a imagem pessoal pode ser a chave para novas conquistas.