Quando nos referimos às aves aquáticas, podemos dizer que elas utilizam os ecossistemas aquáticos durante sua existência ou em uma fase de sua existência.
• Essas aves são diferentes em termos de forma, tamanho e adaptações ao ambiente aquático. Dentre elas, podemos encontrar espécies que migram ou que aproveitam os ambientes aquáticos para obter alimentos e locais para se reproduzir.
• Tipos de tipos:
Os membros deste grupo apresentam caracterÃsticas especÃficas anatômicas e fisiológicas, tais como uma plumagem espessa e, em muitas ocasiões, impermeável devido à ação de gorduras, especialmente as que são produzidas por glândulas especiais (biguás), ou a pouca irrigação sanguÃnea que ocorre em suas pernas (pinguins). A temperatura é mantida mais baixa do que a média do corpo para evitar a perda de calor em contato com água.
Aquáticas não-estritas ou semiaquáticas: apesar de não apresentarem adaptações especÃficas para a vida em ambientes aquáticos, essas espécies estão relacionadas à vegetação que circunda as áreas úmidas e corpos d'água, e precisam estar próximas a essas áreas para realizar parte de seu ciclo de vida ou realizar determinadas atividades, como a reprodução e a alimentação.
• Essas caracterÃsticas singulares incluem as membranas interdigitais, que podem ter diferentes estágios de desenvolvimento de acordo com a espécie e cobrir completamente os dedos dos pés (pelicanos), ou apenas sua base (patos, gansos e gaivotas), ou se desenvolver individualmente em cada dedo (alguns mergulhões)
• Têm penas impermeáveis como uma adaptação à natação, uma vez que muitas delas mergulham para encontrar o seu alimento.
Outras possuem dedos e unhas largos, o que as torna capazes de se locomover por áreas alagadas e superfÃcies macias sem se afundá-las (jaçanãs)
• Espécies como cegonhas e garças possuem pernas muito compridas que lhes permite procurar seu alimento em águas rasas sem molhar a plumagem.
• Por outro lado, o desenvolvimento das asas também é um fator chave, já que existem espécies cujas asas são adaptadas como um remo para nadar, assim como seus corpos de formato fusiforme, como é o caso dos pinguins.
O perÃodo de reprodução para a maioria das aves aquáticas brasileiras se concentra entre os meses de setembro e fevereiro
As diferentes guildas alimentares das aves aquáticas que existem, como detritÃvoras (se alimentam de restos orgânicos), carnÃvoras, filtradoras, piscÃvoras (se alimentam de peixes) e onÃvoras (se alimentam de outros animais e de plantas), contribuem para a ciclagem dos nutrientes e, consequentemente, para o equilÃbrio do ecossistema como um todo. Além disso, durante a alimentação, são fornecidos nutrientes (nutrientes) que caem na água e beneficiam a microfauna, aumentando a população de peixes.
• Alcedinidae: grupo encontrado em quase todo o planeta. O bico é largo e a plumagem é densa e lisa, bem justa ao corpo em função da vida aquática. Prefere se alimentar principalmente de peixes e crustáceos.
• Anatidae: Patos, gansos e marrecos. Vivem em áreas aquáticas ao redor do mundo, com exceção da Antártica. Têm bicos com lamelas que filtram o plâncton das águas lênticas.
• Anhimidae: FamÃlia composta por somente três espécies sul-americanas. Vivem na beira de rios e áreas pantanosas e sua dieta é predominantemente vegetariana.
• A famÃlia dos mergulhões: Podicipedidae Estão presentes em todos os continentes, com exceção das regiões polares. Eles se alimentam de peixes, insetos, moluscos e invertebrados.
• A famÃlia Rallidae compreende as saracuras, sanãs, galinhas-d'água, pintos-d'água, frangos-d'água e carquejas. O grupo habita regiões pantanosas, margens de rios ou lagos em zonas de vegetação densa. Eles são onÃvoros.
• Ardeidae: socós e garças. Eles frequentam rios, lagoas, charcos, praias marÃtimas ou manguezais com pouca salinidade, e se alimentam de peixes, sapos e outros animais aquáticos. Algumas espécies, como a garça-vaqueira, se alimentam de insetos e não são considerados aves aquáticas.
Um aspecto notável das aves é que suas penas permanecem sempre úmidas, mesmo durante a chuva, enquanto elas nadam ou mergulham! Isso acontece porque as penas estão cobertas por uma camada de óleo que as torna impermeáveis. A camada oleosa embaixo da cauda do animal é uma cera produzida pela glândula uropigeana. As aves mergulham o bico na glândula, recolhendo a cera e passando nas penas para impermeabilizá-las.
GEAS - Grupo de Estudos de Animais Selvagens da Universidade Brasil Fernandopolis, composto por: Rayssa Vitoria Stuqui Branco(presidente), Raissa Oliveira da Silva (vice-presidente), Isabella Cecato Clemente (1° secretário), Maria Fernanda de Sene Urzedo (2° secretário), Isadora Bonfim De Carvalho (1° tesoureiro), Vitória Caren Santana Gatto (2º tesoureiro), Gabrielly Pigoretti dos Santos (1° Relações Públicas), Giovana Borges Dias (2° Relações Públicas), pelos colaboradores Melissa Urzedo Silva, Ricardo da Silva Theodoro dos Santos e José Carlos Soares Junior (Professor e Coordenado responsável).